Na Copa do mundo, um dos tópicos levantados, se observado com atenção, é muito pertinente também aos praticantes de corrida: o lado psicológico. Características de personalidade e aspectos psicológicos estão sendo estudados e apontados como fatores que contribuem para as lesões em corredores de rua e para o seu desempenho competitivo.
Não me atrevo, como fisioterapeuta, a tentar explicar os processos psicológicos que afetam os corredores, pois seus complexos mecanismos merecem as palavras de um psicólogo. Mas gostaria de falar sobre coisas que vemos no dia a dia da corrida e que deveriam nos fazer parar para pensar.
Superar ou ultrapassar limites?
Vencer dificuldades e evoluir com certeza são pontos positivos para quem pratica algum esporte. Mas acredito que isso deva ser feito respeitando os limites do corpo. Conheci corredores que se machucaram e não cumpriram o período de recuperação porque já tinham se inscrito em uma prova. O resultado foi uma piora da lesão, demora maior de recuperação e aumento das chances de novas lesões.
Corredor bom é corredor que faz meia maratona e maratona
Percebo certa pressão e ansiedade no mundo da corrida que levam os praticantes a quererem ser maratonistas em um curto espaço de tempo. Pessoas que começaram a correr há menos de um ano, quando inscritas em provas longas, têm umvolume de treino excessivamente alto para o seu corpo em estágio inicial, o que pode levar a lesões. Além disso, quem nunca ouviu que em provas longas quem corre é a cabeça? E então, quando um corredor realmente está preparado para uma maratona?
"Sem dor, sem ganhos." Está aí uma frase que muitos profissionais da saúde não gostariam que fosse famosa. A dor é um sinal de alerta do corpo de que algo está errado e deve ser interrompido ou corrigido. Continuar treinando, mesmo com dor, pode agravar algo que era inicialmente simples e não trazer ganhos.
Saber a hora de parar parece algo simples, mas muitas vezes é ignorado por uma urgência de continuar correndo e correndo.
Não me atrevo, como fisioterapeuta, a tentar explicar os processos psicológicos que afetam os corredores, pois seus complexos mecanismos merecem as palavras de um psicólogo. Mas gostaria de falar sobre coisas que vemos no dia a dia da corrida e que deveriam nos fazer parar para pensar.
Superar ou ultrapassar limites?
Vencer dificuldades e evoluir com certeza são pontos positivos para quem pratica algum esporte. Mas acredito que isso deva ser feito respeitando os limites do corpo. Conheci corredores que se machucaram e não cumpriram o período de recuperação porque já tinham se inscrito em uma prova. O resultado foi uma piora da lesão, demora maior de recuperação e aumento das chances de novas lesões.
Corredor bom é corredor que faz meia maratona e maratona
Percebo certa pressão e ansiedade no mundo da corrida que levam os praticantes a quererem ser maratonistas em um curto espaço de tempo. Pessoas que começaram a correr há menos de um ano, quando inscritas em provas longas, têm umvolume de treino excessivamente alto para o seu corpo em estágio inicial, o que pode levar a lesões. Além disso, quem nunca ouviu que em provas longas quem corre é a cabeça? E então, quando um corredor realmente está preparado para uma maratona?
"Sem dor, sem ganhos." Está aí uma frase que muitos profissionais da saúde não gostariam que fosse famosa. A dor é um sinal de alerta do corpo de que algo está errado e deve ser interrompido ou corrigido. Continuar treinando, mesmo com dor, pode agravar algo que era inicialmente simples e não trazer ganhos.
Saber a hora de parar parece algo simples, mas muitas vezes é ignorado por uma urgência de continuar correndo e correndo.
O esporte exige uma atenção interdisciplinar. Cabeça, músculos e pernasdevem trabalhar juntos para que o resultado seja prazeroso e saudável.
Fonte: Eu- Atleta
0 comentários:
Postar um comentário